quinta-feira, 3 de junho de 2010

Como cuidar dos nossos “amigos peludos” na “melhor idade”?

Antigamente os cães viviam no máximo 10 ou 11 anos. Segundo especialista isso acontecia porque os animais só comiam um tipo de ração, não eram vacinados e não iam ao veterinário regulamente. Mas hoje em dia, com o avanço da medicina veterinária, alimentação, e vacinas em dia é possível prolongar a expectativa de vida dos animais domésticos seja através da prevenção ou até mesmo do diagnóstico precoce de doenças graves.

“Hoje um cão de pequeno porte pesando até 10 quilos, por exemplo, consegue viver tranquilamente até 20 anos”, diz o medico veterinário Evanói Nogueira. Mas para que seu pet possa atingir essa idade é preciso uma atenção redobrada.
Exatamente o que tem feito a professora Shirley Bugamam, com seu cachorrinho de estimação o Poodle branco que atende pelo nome de kiko. Dona Shirley comprou o filhotinho em 2008 e a partir daquele dia ele passou a ser o ”bebezinho” da casa.

KIKO
Hoje com 12 anos de idade Kiko que faz parte da população da “melhor idade” foi poucas vezes ao veterinário e continua saudável, graças aos cuidados que recebeu durante todo o tempo de vida. Segundo a proprietária o sucesso da saúde e da longevidade do seu animalzinho está na alimentação adequada que sempre teve e porque ele tomou todas as vacinas necessárias para prevenir das doenças. Com orgulho dona Shirley mostra os cartões de vacina e fala que o Kiko continua tomando as doses anuais obrigatórias.

Quando perguntada o que o Kiko representa para a família a professora responde sem rodeios: “Aqui em casa todos os que chegam a primeira coisa que perguntam é pelo cachorro, e as vezes ele vai ao pet shop, na casa da minha mãe, mas a gente vai logo buscar. A primeira preocupação é sempre com o Kiko”.






Elétrico, esperto, carinhoso, adora passear e sempre atento a todos os movimentos na rua, esses são alguns adjetivos do Ringo, um Poodle de 11 anos. Ele é o xodó do Engenheiro João Moreira e mais um exemplo de que um cachorro quando bem cuidado pode sim chegar a fase adulta com muita saúde. “O Ringo tem uma alimentação balanceada, faz visitas periódicas ao veterinário, e tomou todas as vacinas obrigatórias e continua tomando as doses de reforços anuais” ,comenta o engenheiro.
RINGOA partir dos 7 anos de idade o cão é considerado idoso e nesta fase, o animal fica mais dependente de seu dono e precisa de cuidados especiais para garantir um fim de vida mais saudável e feliz.
Assim como nos seres os humanos, os cães também na velhice começam a desenvolver algumas doenças típicas da idade. Como por exemplo, problemas nas articulações, catarata, perda dos dentes, preguiça, lentidão, problemas na coluna, insuficiência renal. Outras doenças que atacam os animais idosos são a pneumonia – causada principalmente com o clima frio- além dessas enfermidades existem varias outras como: cardíacas, câncer, diabete e até enfraquecimento na pelagem.

Além dessas alterações físicas ocorrem também as comportamentais. “Com o tempo ele fica mais quentinho não quer brincar mais, passam a dormir mais horas do dia e até começa a latir para a parede, mas isso é normal”, tranqüiliza Nogueira.

Para garantir uma qualidade de vida aos animais da “melhor idade”, o veterinário recomenda uma alimentação de boa qualidade, vacinas e avaliações clinicas a cada seis meses, além de todo amor e carinho, é claro. Existem também vitaminas para os animais idosos. Mas é importante que o proprietário procure orientação de um veterinário que o auxilie na dosagem certa desses suplementos.

Outro ponto de atenção especial para os animais velhinhos é sobre a higiene da boca. A limpeza bucal é recomendada a cada seis meses. “O tártaro é uma porta de entrada de infecção e bactérias para todo o organismo do animal”, explica Nogueira.

Ao adquirir um animal, é preciso analisar as condições de mantê-lo, o espaço disponível para criá-lo, é necessário assumir os gastos com vacinas e demais deveres. No envelhecimento esse mesmo cuidado não é diferente, e pelo contrario, talvez até maior, pois nesta fase os amigos “peludos” são mais dependentes dos donos, ficam mais sensíveis, e nesta hora que é fundamental manter a mesma responsabilidade, o mesmo carinho, o mesmo amor. Afinal ele te deu tantas alegrias durante muitos anos, agora essa atenção é mais do que merecida e não está sendo nenhum favor e sim uma obrigação.

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